Ganha-se a visão da mente de outro através da convivência, da troca de experiência. É-nos possível perceber o que outra pessoa está a pensar talvez por pensarmos como ela ou talvez por termos estado na mesma situação em outra altura ou talvez seja puro acaso a certeza do palpite.
Seja como for, é bom adivinharem o nosso pensamento se o que estamos prestes a fazer é reles, vazio, desprezável, mesmo que por a mente cega ter visto apenas a miragem do bem por não o encontrar em outra atitude.
Fica a lembrança do saudável, do bom, da partilha, do um. O dois? Vem sempre depois ..
domingo, 11 de maio de 2008
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1 comentário:
Sempre soube o caminho, ele sempre esteve ali para mim, mas da única vez que me decidi a segui-lo, foi colocada uma bomba no seu trajecto que me obrigou a voltar para trás.
Consegui sentir essa bomba, foi demasiado óbvio, mas ainda fiquei lá para ver se a conseguia desligar de alguma forma. Na altura, apesar de curto, ainda havia tempo e então regressei de modo a poder saber, de alguma maneira, como é que poderia desligá-la, que fios teria eu de cortar primeiro.
Rebentou-me nas mãos a meio do caminho, mas a única coisa que se feriu foi o meu braço direito, que já há muito tempo não via a cura para a sua doença. Agora rebentou, não existe mais.
Aprendi. E se mais bombas iguais àquelas me aparecerem no caminho, saltarei por cima delas e taparei os ouvidos à explosão. Olharei para trás para ver os destroços, mas seguirei em frente.
Em suma, olho da mente, ou olho que mente?
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